Pedagogia e Tecnologia

Deus é fiel!!



Este blog tem a intenção de mostrar como a Tecnologia é útil para a Pedagogia. A cada dia que passa vemos na sala de aula como nossos alunos estão "antenados" nesse novo mundo tecnológico e já está na hora dos professores entrarem nessa também!

Com alguns textos que serão publicados semanalmente, poderemos ver como a tecnologia faz parte da vida das nossas crianças e o quanto é importante sabermos também e usar a tecnologia ao nosso favor.



Karina

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Lecionar e Aprender na era tecnológica

(...)
Trabalhar com as tecnologias (novas ou não) de forma interativa nas salas de aula requer: a responsabilidade de aperfeiçoar as compreensões de alunos sobre o mundo natural e cultural em que vivem. Faz-se, indispensável o desenvolvimento contínuo de intercâmbios cumulativos desses alunos com dados e informações sobre o mundo e a história de sua natureza, de sua cultura, posicionando-se e expressando-se, de modo significativo, com os elementos observados, elaborados que serão melhor avaliados. Ao se trabalhar, adequadamente, com essas novas tecnologias, Kenski constata-se que:

“a aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de responsabilidades, do criar e do refletir juntos.” (KENSKI,1996).

Esta é a parte visível da introdução de novas tecnologias na educação. A estrutura das salas de aula deverá mudar como já mudaram em algumas instituições de ensino no Brasil e estão mudando em muitas regiões do mundo. A implantação (mudança) se inicia e continua com a criação de certa infra-estrutura tecnológica e de um programa de utilização em que os professores sejam treinados operacionalmente, capacitados metodologicamente e filosoficamente para a utilização dessas novas tecnologias na sua prática pedagógica.

O papel dos professores tem que mudar também, e os cursos superiores precisam preparar esses novos docentes para não perderem o controle das tecnologias digitais que são requeridas ou se dispõem a usar em suas salas de aulas. Os professores precisam aprender a manusear as novas tecnologias e ajudar os alunos a, e eles também, aprenderem como manipulá-las e não se permitirem serem manipulados por elas. Mas para tanto, precisam usá-las para educar, saber de sua existência, aproximar-se das mesmas, familiarizar-se com elas, apoderar-se de suas potencialidades, e dominar sua eficiência e seu uso, criando novos saberes e novos usos, para poderem estar, no domínio das mesmas e poderem orientar seus alunos a “lerem” e “escreverem” com elas. Os professores não devem substituir as “velhas tecnologias” pelas “novas tecnologias”, devem, antes de tudo, se adequar das novas para aquilo que elas são únicas e resgatar os usos das velhas em organização com as novas, isto é, usar cada uma naquilo que ela tem de peculiar e, portanto, melhor do que a outra. O uso e influência das novas tecnologias devem servir ao docente não só em relação à sua atividade de ensino, mas também na sua atividade de pesquisa continuada. E a pesquisa com as novas tecnologias tem características diferentes que estão diretamente ligadas à procura da constante informação.
Os docentes devem construir e trabalhar em conjunto com seus alunos não só para ajudá-los a aumentar capacidade, métodos, táticas para coletar e selecionar elementos, mas, especialmente, para ajudá-los a desenvolverem conceitos. Considerações que serão o alicerce para a edificação de seus novos conhecimentos. Como descrever Gadotti, o professor “deixará de ser um lecionador para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem (...) um mediador do conhecimento, um aprendiz permanente, um construtor de sentidos, um cooperador, e sobretudo, um organizador de aprendizagem” (Gadotti, 2002). Para finalizar estas idéias, não podemos deixar de destacar a importância de se repensar os métodos docente a partir de uma maior valorização da metodologia de interação e colaboração mutua que devem estar presentes proporcionalmente na educação à distância quanto na educação presencial, escolha metodológica tão discutida hoje em dia e que vem sendo exercitada por profissionais das áreas mais variadas da educação. É muito inquietante como os professores estão se afastando dessas práticas alternativas, apresentando, com isso, muita oposição e resistência.
A educação precisa repensar seus métodos curriculares e preparar seus docentes tanto para se apropriarem das novas tecnologias de informação e comunicação quanto para a prática da educação a distância que se vê viabilizada. Os Cursos de Educação à Distancia são exemplos desta iniciativa. Também o Ministério da Educação, através da Secretaria de Educação à Distância - SEED, estão apoiando com seus vários “sistemas de formação de professores” que envolve o ensino a distância por seus diversos programas por essas novas tecnologias digitais, tais como o Pró-infantil, Pró-formação, Pró-licenciatura, Pró-letramento, Atendimento Educacional Especializado e tantos outros.

(...)

Autor: Márcio Balbino Cavalcante
Disponível em: http://www.profala.com/arteducesp149.htm

NOVAS GERAÇÕES JÁ NASCEM NA INTERNET

Por Murilo Roncolato


Nesta foto de arquivo, alunos da rede municipal de São Caetano (Grande SP) participam das aulas no Centro Digital, criado pela prefeitura da cidade. FOTO: ANTONIO MILENA/AE (21/08/2009)

Número de crianças brasileiras entre 5 e 9 que afirmaram já terem usado computador é maior do que o resto da população. Segundo pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), 57% das crianças já usaram um computador, enquanto, em pesquisa que considera indivíduos mais velhos do que 10 anos, esse número chega a 53%.

O TIC Crianças 2009 está dividido entre uso, posse, local e utilidade de computadores e internet. O relatório afirma apenas 25% das casas pesquisadas tinha ao menos um computador (de mesa ou portátil) e apenas 15% possuiam conexão à internet.
Do total de crianças, 46% afirmam conectarem-se mais enquanto estão em casa, 17% em lanhouses e 14% nas escolas. A baixa taxa de uso da internet nas escolas, em comparação com a de uso de computador no mesmo local (40%) revela a pouca estrutura dos ambientes de ensino, segundo o relatório.
Sobre a utilização que as crianças fazem da tecnologia, há surpresas. Os dados esperados são que 80% usam o computador e a internet para desenhar, 64% para escrever textos de finalidades diversas, 60% para ouvir música e 97% para jogar. Curioso é a constatação de que 10% das crianças de 5 anos, por exemplo declaram ter um conta de e-mail, número que aumenta para 37% entre os meninos e meninas de 9 anos.
As discrepâncias regionais também foram evidenciadas. Das crianças que tinham acesso à rede em casa, 5% são do Nordeste, 9% da região Norte, 21% do Sudeste, e 25% pertencem à região Sul e o mesmo à Centro-Oeste.

Celular
E quem acha que celular é coisa de gente grande está enganado. Das crianças entrevistadas, 14% possuem um aparelho e 65% já tiveram contato com um. Assim como na internet, os games lideram no quesito “utilização”, desta vez com 88%, dividindo espaço com os 64% que, acredite, usam o celular para conversar com amigos e outros 60% que gostam de ouvir sua música favorita a qualquer hora.

Antes de nascer
Uma outra pesquisa, esta feita pela empresa de segurança digital, AVG, constatou que quase um quarto das crianças já estão na internet sem nem ao menos terem nascido. Dos pais entrevistados, 23% confessaram terem colocado fotos do primeiro ultrassom do filho na rede.
Indo um pouco mais além, o documento relata ainda que 7% dos bebês, ainda na barriga da mãe, já possuem endereço de e-mail; e 5% já têm o seu próprio perfil em uma rede social.

Disponível em: http://blogs.estadao.com.br/link/novas-geracoes-ja-nascem-na-internet/

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

 Não é raro vermos textos e livros que falam sobre a importância da tecnologia na educação. hoje, mais do que nunca, vemos o quanto é necessário que o professor tenha ciência das novas tecnologias que são lançadas no mercado ano a ano, pois elas fazem parte da vida do aluno.
 Há anos, era comum termos alunos na sala de aula que não tinham acesso aos computadores, mas o mundo mudou, nossas vidas foram invadidas pelos computadores, celulares, vídeo-games, i-pods e tantos outros. Temos que acompanhar o passo. As novas tecnologias fazem parte do dia a dia do aluno e é necessário que seja do professor também.
 Se o educador pedir uma apresentação sobre determinado assunto, é bastante provável que ele vá se deparar com data-show, apresentação de slides pois é isso que chama a atenção do estudante e também faz com que ele se envolva mais na elaboração do trabalho. O aluno também pode querer encaminhar um material via e-mail, gravar algum texto no pen-drive e, em que situação ficará  o professor se não souber usar essas tecnologias todas?
 E não é necessário somente saber sobre as novas tecnologias e sim estar em constante atualização, pois o mundo virtual é um mundo que se renova a todo momento.
 Por outro lado, a escola também precisa se abrir para este novo mundo fornecendo total suporte aos educadores para que a educação possa sempre melhorar. Não dá mais para fugir do novo, temos que caminhar junto com ele, principalmente na escola que é o lugar de formação de todos nós.

Autora: Karina Borges dos Santos